spa eng por

Pan-Hispanic Ballad Project

Total: 13


0085:12 Os labraré yo un pendón (ó)            (ficha no.: 8816)

Versión de Tetuán (Marruecos).   Recogida por Arcadio de Larrea Palacín, entre 1950-1952 (Archivo: AMP; Colec.: Larrea Palacín). Publicada en Larrea Palacín 1952b, II, pp. 88-89 [T. 183]. Música, M194, p. 88.  034 hemist.  Música registrada.

     Siempre oí decir    en ca de mi padre, señor,
  2   la que por amores casa    siempre vive con dolor.
     Así, así yo, mesquina,    por amores me casí yo,
  4   casara con una galana,    hija del rey, mi señor;
     ella era mujer bien puesta,    yo era un hombre apropiador.
  6   --Mientras que apuro las viñas,    mujer, tejedme un labrado.
     --No puedo, señor, ni sabo,    mi madre no me lo enseñó;
  8   mis manitas tengo blancas,    no me las quemaré yo al sol.
     Yo, traíme oro y seda,    vos labraré yo un pendol;
  10   a un lado os pondré la luna,    y al otro, el ojo del sol,
     y las estrellas menudas    vos pondré yo alrededor.
  12   Cuando lo saquen en venta    no digas quién te lo labró,
     no sea que lo oiga mi madre    y le dé dolor al corazón.--
  14   Otro día por la mañana    el pendol en plaza salió.
     Unos le daban doscientos,    otros le dan dos mil y dos;
  16   todos dizen a una boca    --Bendita la que te bordó;
     con la labor de sus manos    a su marido enriqueció.--

Nota: Larrea registra las sibilantes sonoras con -z-: -2a caza, -3b cazí, -4a cazara
Correspondencias: M.P. 120, IDEA (Instit. de Estudios Africanos, C.S.I.C.), 182.

Go Back
0085:13 Os labraré yo un pendón (ó)            (ficha no.: 8817)

Versión de Tetuán (Marruecos).   Recogida por Arcadio de Larrea Palacín, entre 1950-1952 (Archivo: AMP; Colec.: Larrea Palacín). Publicada en Larrea Palacín 1952b, II, pp. 90-91 [T. 184]. Música, M195, p. 90.  038 hemist.  Música registrada.

     El que por amores casa    su vida vive con dolor.
  2   Así soy yo mesquino,    por amores casíme yo,
     casíme con una galana    hija era del rey, mi señor;
  4   ella era mujer bien puesta,    yo me era un hombre gastador.
     Gasté mi hazienda y suya,    cuanto trajo y tenía yo,
  6   y ahora por mis pecados    veríme un hombre apodado,
     y ahora, mientras yo apodo viñas,    la mujer ensalza la voz:
  8   --No puedo señor, ni sabo,    mi padre no me enseñó;
     mis manitas tengo blancas,    las quemaría yo al sol,
  10   y traidme ahora y salid,    yo os labraría un pendón.
     En un lado os pondría la luna,    en otro, el ojo del sol,
  12   y las estrellitas menudas    las prendo en derredor,
     y, cuando lo saquéis,    no digáis quién os lo bordó;
  14   no lo sepa mi padre    y le dé dolor del corazón,
     si lo oye mi madre    viviera con mi dolor.--
  16   Otro día, en la mañana,    lo pondría en el zoco;
     unos daban cien ducados    otros dan cien y dos,
  18   y otros dicen a una boca:    --Bendito quien tal labró,
     que con labor de sus manos    a su marido enriqueció.--

Notas: Larrea registra las sibilantes sonoras con -z-:-2b, -3acazíme. Para una variante musical, véase M.196, p. 91. Por la letra que acompaña la notación musical parece que se trata de una versión muy emprentada con (pero no idéntica a) este texto (T184). La letra de la música nº 195 también varía ligeramente de esta versión.
Correspondencia: IDEA (Instit. de Estudios Africanos, C.S.I.C.), 513.

Go Back
0085:1 Os labraré yo un pendón (ó)            (ficha no.: 2862)

Versión de Bragança s. l. (dist. Bragança, Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal).   Documentada en o antes de 1934. Publicada en Alves 1938, (reed. facs. 1979) pp. 573-74. Reeditada en Costa Fontes 1997b, Índice Temático (© HSA: HSMS), p. 326, X4 y RºPortTOM2000, vol. 4, nº 1367, p. 122",.  022 hemist.  Música registrada.

     Eu casei c` uma donzela,    filha é dum lavrador;
  2   ela é mulher poupeira,    eu um grande gastador.
     Gastei o meu e o seu,    quanto nos deu o Senhor,
  4   e depois de tudo gasto    aprendi a podador.
     --A vinha já está podada,    esvidai-a vós, meu amor.
  6   --Tenho os dedos delgadinhos,    não servem para esvidar, não.
     Meu amor, se te fores    là p`ra feira d` Aragão,
  8   traze-me agulhas e seda    p`ra bordar este pendão,
     que nas festas onde for    não haverá outro melhor.
  10   Numa ponta pus a lua,    noutra um raio do sol;
     lá no meio do pendão    Jesus Cristo Redentor.--

Título original: O GASTADOR (Ó, ÃO) (=SGA X3)

Go Back
0085:2 Os labraré yo un pendón (ó)            (ficha no.: 7476)

Versión de Rebordainhos (c. Bragança, dist. Bragança, Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal).   Documentada en o antes de 1960. Publicada en Leite de Vasconcellos 1958-1960, II. 263. Reeditada en RºPortTOM2000, vol. 4, nº 1364, pp. 120-121. © Fundação Calouste Gulbenkian.  022 hemist.  Música registrada.

     Agora baixou o sol,    louvado seja o Senhor!
  2   Eu casei com uma donzela,    filha é dum lavrador.
     Joguei tudo o que ela tinha,    tudo quanto nos deu o Senhor;
  4   desde que joguei o que tinha,    aprendi a podador;
     depois da vinha podada,    esvida-a tu, ó meu amor.
  6   Tenho os dedos delgadinhos,    mas não é para esvidar, não.
     --Ó meu amor, se tu fores    à feira de Arangão,
  8   traz-me agulhas e linhas    para bordar um pendão.
     Para onde quer que tu fores,    não haverá outro melhor:
  10   numa ponta há-de ter a lua    e noutra os raios do sol,
     lá no meio disso tudo    terá Cristo Redentor.--

Go Back
0085:3 Os labraré yo un pendón (ó)            (ficha no.: 7477)

Versión de Babe e Palácios (c. Bragança, dist. Bragança, Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal).   Documentada en o antes de 1960. Publicada en Leite de Vasconcellos 1958-1960, II. 264. Reeditada en RºPortTOM2000, vol. 4, nº 1365, p. 121. © Fundação Calouste Gulbenkian.  022 hemist.  Música registrada.

     Eu casei com uma donzela,    filha é dum lavrador;
  2   ela é mulher poupada,    eu um grande gastador.
     Gastei o meu e o seu,    quanto nos deu o Senhor
  4   e depois de tudo isto    aprendi a podador.
     --A vinha está podada,    esvidai vós, meu amor.
  6   Tenho os dedos delgadinhos,    não servem p`ra esvidar, não.
     Meu amor, se te fores lá    p`r` à feira de Aragão,
  8   trazeme agulhas e seda    p`ra bordar este pendão,
     que nas festas onde for    não haverá outro melhor.
  10   Numa ponta pus a lua,    noutra um raio de sol,
     lá no meio do pendão    Jesus Cristo Redentor.--

Go Back
0085:4 Os labraré yo un pendón (ó)            (ficha no.: 7478)

Versión de Carragosa (c. Bragança, dist. Bragança, Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal).   Recitada por Emílio dos Anjos Alves (70a). Documentada en o antes de 1960. Publicada en Leite de Vasconcellos 1958-1960, II. 265. Reeditada en RºPortTOM2000, vol. 4, nº 1366, pp. 121-122. © Fundação Calouste Gulbenkian.  022 hemist.  Música registrada.

     Agora baixou o sol,    louvado seja o Senhor!
  2   Eu casei c` uma donzela,    filha é dum lavrador;
     ela é mulher pouposa,    eu um grande gastador.
  4   Gastei o meu e o dela,    quanto me deu o Senhor
     e depois de tudo gasto    aprendi a podador.
  6   --A vinha já está podada,    vai esvidar, ó meu amor.
     Tenho os dedos delgadinhos,    não é para esvidador.
  8   Meu amor, se fores à feira,    `òs campinhos d` Aragão,
     trazme agulhas e seda    p`ra bordarmos um pendão;
  10   numa ponta tenho a lua,    noutra ponta tenho o sol,
     entremeias disso tudo,    Jesus Cristo Redentor.--

Nota de J. L. de Vasconcellos: -6b Esvidar é juntar as vides em manojos (molhes, feixes), atando com as próprias vides
Notas del editor de Rom.PortTOM 2000: Por lapso, os editores de Leite de Vasconcellos 1958-1960, consideraram esta versão de Carregosa (concelho de Oliveira de Azeméis), quando a sua proveniência deverá ser Carragosa (concelho de Bragança).

Go Back
0085:5 Os labraré yo un pendón (ó)            (ficha no.: 7479)

Versión de Carviçais (c. Torre de Moncorvo, dist. Bragança, Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal).   Recogida 00/00/1906 Publicada en Tavares 1906, 316. Reeditada en Damia~o 1997, 97 y RºPortTOM2000, vol. 4, nº 1368, pp. 122-123. © Fundação Calouste Gulbenkian.  018 hemist.  Música registrada.

     Casei c` uma donzelinha,    filha é dum lavrador;
  2   gastei o meu e o seu,    quanto nos deu o Senhor.
     Agora, por meus pecados,    aprendi a podador.
  4   --A minha já está podada,    esvidarei-la, meu amor.
     Tenho dedos delgadinhos,    não são p`ra esvidar, não.
  6   Ó meu amor, se te fores lá    para a feira de Aragão,
     trarás-me agulha e seda    p`ra bordar um pendão;
  8   na ponta porei a lua,    na outra porei o sol,
     no meio delas, porei a    Jesus Cristo Redentor.--

Go Back
0085:6 Os labraré yo un pendón (ó)            (ficha no.: 7480)

Versión de Argozelo (c. Vimioso, dist. Bragança, Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal).   Documentada en o antes de 1960. Publicada en Leite de Vasconcellos 1958-1960, II. 264. Reeditada en RºPortTOM2000, vol. 4, nº 1369, p. 123. © Fundação Calouste Gulbenkian.  022 hemist.  Música registrada.

     Eu casei com uma donzela,    filha de um bom lavrador;
  2   gastei o meu e o seu,    quanto nos deu o Senhor;
     Agora, por meus pecados,    aprendi a podador.
  4   --Se quereis que pode a vinha,    esvidai vós, meu amor.
     Tenho os dedos delgadinhos,    não sei p`ra esvidar, não.
  6   Ó meu amor, se te fores lá    p`ra os campos d` Aragão,
     trazeme agulha e seda    para bordar o pendão.--
  8   Numa ponta fiz a lua,    noutra os raios do sol
     e no meio deles ambos,    Jesus Cristo Redentor.
  10   Na procissão onde ele for    não irá outro melhor;
     p`ra que diga a gente toda:    --Quem seria o bordador?--

Go Back
0085:7 Os labraré yo un pendón (ó)            (ficha no.: 7481)

Versión de Argozelo (c. Vimioso, dist. Bragança, Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal).   Recogida 00/06/1895 Publicada en Lopes 1929a, 2. Reeditada en RºPortTOM2000, vol. 4, nº 1370, pp. 123-124. © Fundação Calouste Gulbenkian.  012 hemist.  Música registrada.

     Oh, que lindos prados verdes,    de grandes robles cercados,
  2   onde a pastorinha vai dar    as voltas com seu gado.
     Leva a cestinha no braço    e a sua roca na cinta,
  4   dentro da cestinha leva    lindos paninhos doirados.
     Numa ponta, vai S. Roque    e na outra S. Tiago;
  6   no meio das duas pontas,    Jesus Cristo enc`roado.

Go Back
0085:8 Os labraré yo un pendón (ó)            (ficha no.: 7482)

Versión de Mofreita (c. Vinhais, dist. Bragança, Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal).   Documentada en o antes de 1960. Publicada en Leite de Vasconcellos 1958-1960, II. 262. Reeditada en RºPortTOM2000, vol. 4, nº 1371, p. 124. © Fundação Calouste Gulbenkian.  014 hemist.  Música registrada.

     Eu casei com uma donzela,    filha era dum lavrador;
  2   ela é mulher poupada,    eu um grande gastador.
     Gastei o meu e o seu,    tudo quanto deu o Senhor,
  4   tendo, depois de tudo gasto,    aprendido a podador.
     --Tinhais os dedos delgados,    não servem p`ra podador;
  6   vamos lá por `i abaixo,    p`r` à feira do Arengão,
     a buscar linhas de seda    para bordar o pendão.--

Nota: Omitimos a seguinte didascália: entre -4 e -5 Ela.

Go Back
0085:9 Os labraré yo un pendón (ó)            (ficha no.: 7483)

Versión de Rio de Fornos (c. Vinhais, dist. Bragança, Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal).   Recogida 00/00/1936 Publicada en Leite de Vasconcellos 1958-1960, II. 262-263. Reeditada en RºPortTOM2000, vol. 4, nº 1372, pp. 124-125. © Fundação Calouste Gulbenkian.  018 hemist.  Música registrada.

     Casei c` uma donzelinha,    filha era dum lavrador.
  2   Ela era mulher pouposa,    ele um grande gastador.
     --Gastou o meu e o dele,    tudo quanto nos dera o Senhor,
  4   `ò depois de tudo gasto    aprendeu a podador.
     --Eu irei podar as vinhas,    vidara-las, meu amor.
  6   --Tenho os dedos mui` delgadinhos,    não sirvem p`ra esvidar, não,
     compraime agulhas e linha,    bordareite eu um pendão.
  8   Numa ponta porei a lua,    noutra o raio de sol,
     lá no meio disso tudo    Jesus Cristo redentor.--

Nota de J. L. de Vasconcellos: -6a Se fores à feira, / à feira d` Arangão, // traz-me seda e agulha, / bordarei-te eu um pendão.

Go Back
0085:10 Os labraré yo un pendón (ó)            (ficha no.: 7484)

Versión de Vinhais (c. Vinhais, dist. Bragança, Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal).   Recogida 00/00/1937 Publicada en Leite de Vasconcellos 1958-1960, II. 263. Reeditada en RºPortTOM2000, vol. 4, nº 1373, p. 125. © Fundação Calouste Gulbenkian.  010 hemist.  Música registrada.

     Eu casei c` uma donzelinha, ai,    filha era dum lavrador,
  2   ela era mulher pouposa    e eu um grande gastador.
     Gastei o meu e o dela,    tudo quanto nos deu o Senhor.
  4   Depois disto tudo gasto,    eu aprendi a podador.
     --Irei podar as vinhas    e esvideiralas tu, meu amor.--

Nota de J. L. de Vasconcellos: -5 Esvideirar -apanhar as vides e fazer pequenos feixes com elas depois de as videiras serem podadas.

Go Back
0085:11 Os labraré yo un pendón (ó)            (ficha no.: 7485)

Versión de Vinhais s. l. (dist. Bragança, Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal).   Documentada en o antes de 1938. Publicada en Martins 1938, (y Martins 1987) 70. Reeditada en Redol 1964, 477 y RºPortTOM2000, vol. 4, nº 1374, p. 125. © Fundação Calouste Gulbenkian.  022 hemist.  Música registrada.

     Eu casei c` uma donzelinha,    filha era dum lavrador.
  2   Ela era uma mulher pouposa    e ele um grande gastador.
     --Gastava o meu e o seu,    tudo quanto le deu o senhor.
  4   `Ò depois de tudo gasto    aprendeu a podador,
     ele podava nas vinhas.    --Esvidaralas, meu amor.
  6   Podar, podaralas eu, esvidar,    esvidaralas meu amor.
     --Tende los dedos delgadinhos,    não servem p`ra esvidar, não;
  8   iremos por aí a baixo,    por essa feira d` Aragão,
     compraremos agulhas e seda,    bordaremos rico pendão;
  10   numa ponta porei a lua,    na outra o raio do sol,
     no meio deles ambos,    Jesus Cristo Redentor.--

Go Back
Back to Query Form