spa eng por

Pan-Hispanic Ballad Project

Total: 5


2853:5 El paso del Mar Rojo (á-o)            (ficha no.: 7931)

Versión de Salónica (Grecia).   Recogida por Michael Molho, (Colec.: Molho, M.). Publicada en Molho 1950, pp. 255-256. Reeditada en Alvar 1966a, p. 34.  030 hemist.  Música no registrada.

     En catorse de Nisán    el pueblo de Israel,
  2   el pueblo de Israel,    de Ayifto salió cantando.
     Quien con las masas al hombro,    quien con los hijos en brasos,
  4   las mujeres con el oro,    lo que era más liviano.
     Avoltaron la cara atrás,    por ver lo que hay en camino,
  6   vieron venir a Paró,    con un pendón corelado.
     --¿Ande mos trojites Moxé,    a muerir en despoblado,
  8   muerir sin simbultura,    y en la mar ser ahogados?
     --Hased tefilá jidiós    y yo haré por el mi cabo.--
  10   Tanto fue sus esclamaciones,    que al cielo hizo buraco.
     Salió una voz del cielo,    con Moxé hubo hablado:
  12   --Toma la vara, Moxé,    toma la vara en tu mano;
     parte la mar en doge calejas,    y quita a los jidiós a nado.--
  14   Ande caminaba jidió    la mar se iba resecando.
     Ande caminaba misrí    la mar se iba sobreviando.

Nota: jidiós (sic).

Go Back
2853:3 El paso del Mar Rojo (á-o+estróf.)            (ficha no.: 6153)

Versión de Belmonte s. l. (c. Belmonte, dist. Castelo Branco, Beira Baixa, Portugal).   Documentada en o antes de 1925. Publicada en Schwarz 1925, 72-73 (reed. 1993, pp. 92-93); Paulo 1969, 18-19. Reeditada en RºPortTOM 2000, vol. 1, nº 251, p. 423-424. © Fundação Calouste Gulbenkian.  019 hemist.  Música no registrada.

     A catorze da lua,    do primeiro mês do ano,
  2   parte o povo do Egipto,    Israel meu irmano.
     As cantigas que vão cantando    ao Senhor vão louvando.
  4   --Aonde nos trazes Moisés,    aqui neste despovoado,
     onde não há pão nem lenha,    nem nunca pastou o gado?
  6   Louvamos ao alto Senhor    que é o Senhor do nosso cabo.
     Lá vem Moisés com a sua vara alçada    a bater no mar selado.
  8   Abriu-se o mar em doze carreiras,    passará o meu povo em salvo.
     O meu povo em salvo passou,
  10   para onde o Senhor o mandou,    por seu santo real mandado.
     O Senhor criou quatro elementos:
     céu e terra, noite e dia,
     sendo tão concebidas,
     tão altas e tão subidas
     todas quantas elas são;
     aqui não há que negar,
     pode pôr e tirar,
     fazer almas tornar,
     Pai nosso poderoso,
     que nos haveis de perdoar,
     assim como perdoaste a el-rei David
     o seu pecado de Bersabé,
     faça-nos, Senhor,
     tão grande mercê,
     perdoai-me, também a mim
     e a todo o povo de Israel,
     por onde for e viver.

Nota: El romance termina con una oración.
Título original: A Travessia do Mar Vermelho.

Go Back
2853:1 El paso del Mar Rojo (á-o+á-a)            (ficha no.: 2638)
[2854 A Pedra Mara, contam.]

Versión de Vilarinho dos Galegos (c. Mogadouro, dist. Bragança, Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal).   Recogida por Casimiro de Morais Machado, (Colec.: Machado, C. de M.). Publicada en Machado 1952, [C. de Morais Machado] pp. 39-40. Reeditada en Paulo 1969, 10-11; Paulo 1970?, 78-79; Cunha Azevedo 1974, 129-131; Machado (1998) 127-129 y Costa Fontes 1997b, Índice Temático (© HSA: HSMS), p.98-99, E8; RºPortTOM 2000, vol. 1, nº 249, p. 419-421.  029 hemist.  Música registrada.

     Aos catorze de la luna    do primeiro mês do ano,
  2   parte o povo do Egipto    com Israel, seu irmano.
     Cantigas iam cantando,    ao Senhor iam louvando.
  4   Louvavam o Senhor    com todo o seu coração.
     --Aonde nos trazes, Moisés?    A este despovoado
  6   onde não há pão nem vinho    nem pastor com ganado?
     Pede ao alto Senhor    que nos leve a nossas casas.--
  8   Moisés, com vara alçada,    bateu no mar salgado;
     abriram-se doze carreiros    para passar o seu povo.
  10   Passaram a são e salvo    porque o Senhor o mandou;
     passaram o Mar Vermelho    para a terra da promissão.
  12   O povo, aflito de sede,    ao céu clamava por água.
     Adiante vai Moisés    com a santa vara alçada;
  14   por mandado do Senhor    bateu numa pedra mara
                                       e lançou água clara.
     Bendito seja o Senhor,    para sempre engrandecido;
     de uma pedra lançou água    para aquele povo tão aflito.
     Moisés, profeta santo    do Senhor amado, querido,
     imperador da nação,    destruidor do Egipto,
     pede por misericórdia    àquele Deus infinito
     que nos dê o seu bem,    nos leve ao seu reino,
     nos livre do cativeiro.
     Conhecei, irmanos da irmandade,
     o Senhor criou os quatro elementos:
     pó, vento, água, sombra de paredes.
     Assim como nos livrou
     de tão grandes perigos,
     nos livre dos inimigos.
     O Senhor nos defenda
     de trabalhos e perigos.
     Quando formos acometidos,
     nós sejamos vencedores
     e os inimigos vencidos.
     Permita Deus assim seja
     e os anjos digam amén.
     Amén, Senhor. Ao céu vá.

Nota: El romance Paso del Mar Rojo se funde con otro, muy raro, A Pedra Mara (vv. 12-15) y termina con una oración. Véase la nota que acompaña el siguente registro.
Título original: A PASSAGEM DO MAR VERMELHO (Á-O)

Go Back
2853:2 El paso del Mar Rojo (á-o+estróf.)            (ficha no.: 6152)
[2854 A Pedra Mara, contam.]

Versión de Mogadouro s. l. (c. Mogadouro, dist. Bragança, Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal).   Documentada en o antes de 1925. Publicada en Sá 1925, (?) 232 y Schwarz 1925 84-86 (reed. 1993, pp. 104-106. Reeditada en RºPortTOM 2000, vol. 1, nº 250, pp. 421-423. © Fundação Calouste Gulbenkian.  016 hemist.  Música no registrada.

     Quando no mar nós nos vimos,
     fugindo ao rei Faraó
     a chamar por nosso Deus,
     a ver se ele nos respondia.
    
     Que adorássemos o Nascente,
     e louvássemos o Poente,
     louvemos seu santo nome
     agora e sempre!
    
     Saimos do vosso seio
     a adaorar ao deus alheio,
     coisas que tanto nos erra
    
     Levantei-me de manhana,
     de manhana ao alvor,
     a cantar e a rezar
     os santos psalmos do Senhor;
     Cantemos e não cansemos,
     demos graça, e louvor,
     nome santo do Senhor!
     Senhor, que esclareceu o Dia,
     Senhor, que é minha alegria!
     Paços, confortos, mesas d` alegria,
     pela graça de Sião!
    
     Oh meu Deus, quem já se vira
     naquela santa cidade,
     chamada Jerusalém!
     Jerusalém está esperando
     cada hora... e cada dia
    
     Ó alto Deus d`Israel
     cumpri vossas profecias
    
     Adonay, Adonay,
     em que tenho confiança
     vivo a meu folgo (?),
     minha esperança
     a que já Deus prometeu
     a nosso Padre Abraão,
     de gozar as tuas senhas
     toda a gente da nação!
     Nós, pelos nossos pecados,
     todos andamos errados,
     em terra alheia, sem pastor!
     Tende de nós piedade
     e misericórdia, Senhor!
    
     Aos catorze da lua de Março,    resplandecente do Dia,
  2   partiu o Povo d`Israel do Egipto,    cantando em harmonia
     cantares que iam cantando,    e ao Senhor iam louvando.
  4   E louvavam ao Senhor    de todo o seu coração;
     passaram no mar Vermelho    para a Terra da Promissão.
  6   E o povo, aflito à sede,    ao céu clamava por água;
     Adiante vai Moisés    com a sua vara alçada;
  8   Bateu numa penha magna    e lançou água clara.
    
     Abacó, profeta, estava no campo
     com seus pastores,
     dando graças ao Senhor
     que lhe fez, tantos favores;
     que lhe dá com abundância
     trigo, vinho e gados,
     para viver com fartura,
     ele e mais os seus criados.
     Também estava alimentando
     as penas que o Povo tem,
     uns presos em Babilónia
     outros em Jerusalém.

Nota de Schwarz (4º verso antes del final de la última oración): alimentando, lamentando?
Nota: el romance está incrustado entre varias oraciones; la cuarta incorpora otro verso romancístico de Albaniña, a lo divino: Levantei-me de manhana... .
Título original: A Travessia do Mar Vermelho.

Go Back
2853:4 El paso del Mar Rojo (á-o)            (ficha no.: 7930)

Versión de Mármara (Turquía).   Documentada en o antes de 1960. Publicada en Armistead 1960, nº 3, p. 235. Reeditada en Alvar 1966a, pp. 33-34.  040 hemist.  Música registrada.

     Cuando el pueblo de Israel    de Ayifto salieron cantando,
  2   con hijos y con mujeres,    xir xirim iban cantando.
     Unos yevaban la leña,    otros yevaban el amasado;
  4   los hombres a las criaturas    de los brasos y de las manos.
     Las mujeres yevaban el oro,    que es la cosa más liviana.
  6   Voltó la cara Moxé,    por ver cuanto iban pasa(n)do;
     vido venir a Paró    con un pendón coronado.
  8   --¿Ande mos trujites, Moxé,    a morir en estos campos,
     a morir sin subultura    o en la mar ahogados?
  10   --No vos espantés, judiós,    ni seas despasensiados;
     hasé orasión a Él,    yo haré por el otro lado.--
  12   Tantas fueron las orasiones    que subieron a el Dió alto.
     Una vos salió de los sielos,    a Moxé lo iban yamando.
  14   --Ven aquí tú, mi hijo Moxé,    hasme este mandado:
     Toma esta vara, Moxé,    toma esta vara en tu mano;
  16   parte la mar por doge caminos    y quita a tu pueblo a salvo.--
     Los judiós iban pasando,    los mitsrím se iban ahogando.
  18   No quedó más que Paró,    de la garganta encolgado.
     Que miremos sus maravías,    que mos hase el Dió de en alto;
  20   Él es uno y non segundo,    Él es patrón de todo el mundo.

Go Back
Back to Query Form