Pan-Hispanic Ballad Project

Total: 4


0009:1 Muerte del rey Fernando (á-o)            (ficha no.: 1420)

Versión de España. Recogida 00/00/1547 Publicada en Silva de 1550 t. I. f. 79 y Canc. de rom. s. a. f. 157 (Romance del rey don Fernando primero)*. Reeditada en Wolf 1856b, Primavera y Flor de Romances, nº 35, vol. I, pp. 113-114 (Del Cid, --X.).  016 hemist.  Música registrada.

     Doliente estaba, doliente,    buen rey don Fernando;
  2   los pies tiene cara oriente    y la candela en la mano.
     A la cabecera tiene    los sus fijos todos cuatro.
  4   Los tres eran de la reina,    y el uno era bastardo.
     Ese que bastardo era    quedaba mejor librado;
  6   arzobispo es de Toledo    y en las Españas perlado.
     --Si yo no muriera, hijo,    vos fuérades Padre santo,
  8   mas con la renta que os queda,    bien podréis, hijo, alcanzarlo.--

Variantes: -6b Arzobispo de Toledo, / de las Españas primado//. Silva; -8b bien podéis, hijo alcanzallo. Silva.
Nota: *La ed. de 1550 y las posteriores del Canc. de rom. llevan este romance ya con variaciones notables y con cuatro versos añadidos al fin que sirven de introducción mas bien al romance que dice: morir vos que- redes, padre. Por eso ponemos en seguida el texto de estas ediciones.

Go Back
0009:2 Muerte del rey Fernando (á-o)            (ficha no.: 1421)

Versión de España. Recogida 00/00/1550 Publicada en Canc. de rom. 1550 f. 146. (Romance del rey don Fernando primero). Reeditada en Wolf 1856b, Primavera y Flor de Romances, nº 35bis, vol. I, pp. 113-114 (Del Cid, --Xbis.).  024 hemist.  Música registrada.

     Doliente se siente el rey,    ese buen rey don Fernando;
  2   los pies tiene hácia oriente    y la candela en la mano.
     A su cabecera tiene    arzobispos y perlados,
  4   a su man derecha tiene    a sus fijos todos cuatro.
     Los tres eran de la reina,    y el uno era bastardo:
  6   ese que bastardo era    quedaba mejor librado.
     Arzobispo es de Toledo    maestro de Santiago,
  8   abad era en Zaragoza,    de las Españas primado.
     --Hijo, si yo no muriera,    vos fuérades Padre santo,
  10   mas con la renta que os queda,    vos bien podréis alcanzarlo.--
     Ellos estando en aquesto    entrara Urraca Fernando,
  12   y vuelta hácia su padre    de esta manera ha hablado.

Go Back
0009:4 Muerte del rey Fernando (á-o)            (ficha no.: 2602)

Versión de Feteiras de Baixo (freg. S. Pedro, c. Vila do Porto, isla de Santa Maria, Açores, reg. Açores, Portugal).   Recitada por Serafina Júlia de Moura. Recogida por Joanne B. Purcell, 20/02/1970 (Archivo: JBP; Colec.: JBP 1969-1970; cinta: 127A, n° 13, rotação 475). Publicada en Purcell 1987, Ilhas 2.5, vv. 15-16. Reeditada en Costa Fontes 1997b, Índice Temático (©HSA: HSMS), p. 60, A7: tipo b.  004 hemist.  Música registrada.

     Q`ando chegou à sua casa,    seu pai na cama o tinha
  2   c` os pés com` a um defunto    com a candeia na mão.

Título original: MORTE DO REI D. FERNANDO (Á-A / Á-O).

Go Back
0009:3 Muerte del rey Fernando (á-a)            (ficha no.: 2601)
[0004 Quejas de doña Urraca, contam.]

Versión de Algarve s. l. (dist. Faro, Algarve, reg. Algarve, Portugal).   Recogida por S. P. M. Estácio da Veiga, publicada en Veiga 1870, Romanceiro do Algarve, p. 19 y [Hardung 1887, I. 16-18; Oliveira (1905)/Oliveira (198?) 295-297; Braga (1907)/Braga (1985) 308-311; Redol (1964) 78-80; Purcell (1976b) 79-80 e Anastácio (1985) 109-110]. Reeditada en Costa Fontes 1997b, Índice Temático (©HSA: HSMS), p. 60, A7: tipo a y RºPortTOM 2000, vol. 1, nº 29, pp. 153-154.  084 hemist.  Música registrada.

     Enfermo el-rei de Castela    em cama de prata estava;
  2   desque seu mal o turgira,    sete doutos consultava,
     qual deles de mais sabença,    quasi todos de Granada.
  4   Uns e outros lhe diziam    que o seu mal não era nada,
     mas o mais velho de todos    outras falas lhe falava
  6   --Confessai vos, Dom Rodrigo,    fazei bem por vossa alma.
     Sete horas tendes de vida    e uma já quase passada.
  8   --Fazer, quero testamento    nesta hora atribulada:
     deixo a Dom Ramiro o burgo,    a Dom Gaifeiros a barra,
  10   a Dona Almansa, a formosa,    minha riqueza contada.--
     A isto acode a princesa    muito triste e magoada:
  12   --Que Deus vos salve, ó meu pai,    e a mim filha abandonada,
     que assim dais a minha herança    a quem a vós não é nada!
  14   Uma só filha que tendes,    bem que a deixais deserdada.
     Ai, pobre de minha vida,    pobre de mim, malfadada!
  16   Para as portas de Sevilha    irei demandar pousada,
     ganharei com triste pranto    para ser alimentada.
  18   --Mulher que tais falas reza,    devera ser degolada!
     Eu só te deixo em Zamora    uma torre por coutada,
  20   e a quem lá for procurar te    seja a cabeça cortada.
     Não tenho mais que deixar    a uma filha desonrada.--
  22   Ao romper do novo dia    Zamora estava cercada.
     --Que parta já Dom Ramiro,    leve em punho a minha espada;
  24   que parta já Dom Gaifeiros,    comandando a minha armada;
     e que em Zamora não    fique uma torre alevantada.
  26   --Lesto, lesto, Dom Ramiro,    com vossa real espada;
     lesto, lesto, Dom Gaifeiros    com a vossa nobre armada,
  28   que não fique uma só torre,    Zamora fique arrasada.
     --Dom Ramiro avante, avante    com vosso cavalo e malha,
  30   minha mãe vos deu vestidos,    meu pai dá vos sua espada
     e eu vos dou esporas de ouro,    pendão de seda encarnada,
  32   que de um lado leva o sol,    de outro a lua prateada.
     Vencei com esta bandeira    por minha mão só lavrada,
  34   de há muito que vo la dera,    se essa mão não fora dada.
     Hoje é de Ximena Gomes,    filha, do conde Lousada.
  36   Não m` importara que o fora    se me não devesseis nada.
     --Pois como assim é, senhora,    vai ela ser degolada.
  38   --Não o queira Deus bendito,    nem a Virgem consagrada,
     que união que o céu permite,    seja por mim apartada!
  40   Adiante, ó Dom Ramiro,    com vossa real espada,
     que já lá vai Dom Gaifeiros    comandando nobre armada.
  42   Eu só nasci neste mundo    para infanta desgraçada.--

Título original: MORTE DO REI D. FERNANDO (Á-A / Á-O) (vv 1-5), aunque domina el romance de las Quejas de doña Urraca; también llamada Dona Urraca Acusa o Cid de Falta de Lealdade (en la versión íntegra publicada en RºPortTOM 2000, que --según el editor, está compuesta a partir de textos oriundos de Fuzeta (concelho de Olhão) e Tavira (concelho de Tavira), recogidos antes de 1860).
Nota: las siglas bibliográficas que aparecen entre corchetes en la cabecera corresponden a las empleadas en RºPortTOM 2000

Go Back
Back to Query Form