Pan-Hispanic Ballad Project

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0026:4 La mujer del pastor (ó+ó-e)            (ficha no.: 2703)

Versión de Campo de Víboras (c. Vimioso, dist. Bragança, Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal).   Recogida por José Leite de Vasconcellos, (Colec.: Leite de Vasconcellos). Publicada en Leite (1883a) IV y Leite de Vasconcellos 1958-1960, RP, 726. Reeditada en Leite de Vasconcellos 1886, 15-16; RGP II 1907, (reed. facs. 1885), 256; Leite de Vasconcellos 1938, 1030; Leite de Vasconcellos 1958-1960, II, 270; Redol 1964, 373-374 ; RTLH 9 (1978), 224 y Costa Fontes 1997b, Índice Temático (© HSA: HSMS), p. 170, L4; RºPortTOM 2001, vol. 2, nº 593, p. 262.  026 hemist.  Música registrada.

     `Stando eu à minha porta,    a u~a raça de sol,
  2   vira vir um cavaleiro    num cavalo corredor.
     Perguntou-me s` era casada    e eu disse-lhe: --Sim, sinhòr.
  4   O maroto do mou pai    foi-m` a casar c` um pastor.
     Tem nas pernas muto tortas    de passar os barrancões,
  6   tem nas costas ofendidas    de mudar os cancelões,
     tem nos ombros derreados    das correias dos serrões,
  8   tem nos olhos revirados    de olhar para o sol se põe,
     tem nos dentes já m_to podres    de comê` los requeijões.
  10   `Inda tem mais uma falta,    tem corno com` òs marões.
     A maior falta delas todas    é não ter piça nem colhões.
  12   `Stando eu à minha porta,    a u~a raça de sol,
     vira vir um cavaleiro    num cavalo corredor.--

Variantes anotadas en RºPortTOM 2001: -2b réstea de sol (1886; 1938); -3a Perguntou se (1886; 1938); -4b foi-me casar (1886; 1938); 6a as costas (1886; 1938); -7a., -8a., -9a os (1886; 1938); 7b surrões (1886; 1938; -9a mui (1886; 1938); -9b comer os (1886; 1938; 10-11 omite (1886; 1938).
Nota de RºPortTOM 2001: RTLH 9 (1977) edita em textos independentes as divergentes fixações desta versão feitas por Leite de Vasconcellos 1886, e Braga (1907)/Braga (1985).

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0026:8 La mujer del pastor (ó+ó-e)            (ficha no.: 6547)

Versión de Miranda do Douro (c. Miranda do Douro, dist. Bragança, Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal).   Recogida 00/00/1902 Publicada en Leite de Vasconcellos 1958-1960, II, 270; RTLH 9 (1978), 226; Costa Fontes 1997, 170. Reeditada en RºPortTOM 2001, vol. 2, nº 592, p. 261. © Fundação Calouste Gulbenkian.  016 hemist.  Música registrada.

     Estando eu à minha porta,    a uma raça de sol,
  2   passa ali um cavalheiro,    com um cavalo corredor.
     Perguntou-me s` era casada    e disse-lhe: --Sim, senhor!--
  4   Foi o ladrão do meu pai    que me casou c` um pastor.
     El` já tem as pernas tortas    de passar p`los barrancões,
  6   tem as costelas ofendidas,    de mudar os cancelões,
     e tem os ombros secos    das correias dos serrões.
  8   E a maior falta não é essa:    que não tem piça nem colhões.

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