Pan-Hispanic Ballad Project
Total: 13
0113:68 Señas del esposo (í+é-a+á) (ficha no.: 2664)
Versión de Portugal s. l. (Portugal).
Documentada en o antes de 1879. Publicada en Coelho 1879, "Romances", p. 63. Reeditada en Costa Fontes 1997b, Índice Temático (© HSA: HSMS), pp. 126-127, I2. 046 hemist. Música registrada. |
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--Pinheirinho, pinheirinho, pinheirinho tão gentil, |
2 |
quantas aves há no céu, todas vêm falar a ti. |
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Nenhuma traz notícia dum amor que eu já perdi. |
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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . |
4 |
--Quanto déreis vós, senhora, a quem vo-lo trouxera aqui? |
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--Dera ouro, dera prata, que dele ficou em mim. |
6 |
--Quanto déreis vós, senhora, a quem aqui vo-lo trouxera? |
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--Dera ouro, dera prata, dera tudo que tivera. |
8 |
--Quanto davas mais, senhora, a quem vo-lo aqui trouxera? |
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--De três filhas que eu tenho, lhe daria a mais gentil. |
10 |
--As vossas filhas, senhora, não me servem para mim. |
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--Uma tem cabelos d` ouro, outra dentes de marfim, |
12 |
outra trabalha na seda, cobre-a, triste de mim. |
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--Quanto deras mais, senhora, a quem vo-lo aqui trouxera? |
14 |
--Dera-lhe um cavalo branco para ele passear. |
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--O cavalo branco, senhora, eu não o sei passear; |
16 |
só queria ter consigo um passatempo real. |
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--Cale-se lá, ó magano, que o não mande partir; |
18 |
a uma triste viúva o corpo lhe vem pedir. |
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--Lembra-se você, senhora, quando eu a recebi, |
20 |
lá no campo de Sant`Ana, testemunhas oito mil? |
|
--Se tu é-lo meu marido, não me estejas a mortificar; |
22 |
a vossa filha mais velha tem-me feito mil zombar. |
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--A vossa filha mais velha eu a mandarei degolar.-- |
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Nota del editor: V. também I5. Regresso do Marido (í-o)[= Señas del esposo (í-a)]. I1-I6 corresponden--todos ellos--a Señas del esposo [0113] en sus varias asonancias y formulaciones. Título original: REGRESSO DO MARIDO (Í) (=SGA I1)
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0113:265 Señas del esposo (á-a+í) (ficha no.: 6295)
Versión de Rapa (c. Celorico da Beira, dist. Guarda, Beira Alta, Portugal).
Documentada en o antes de 1911. Publicada en Furtado de Mendonça 1911, 9-11. Reeditada en Chaves 1943b, 91 e 93-95; Costa Fontes 1997, 125-126 y RºPortTOM 2001, vol. 2, nº 392, 76-77. © Fundação Calouste Gulbenkian. 085 hemist. Música no registrada. |
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Estando a Bela Infanta no seu jardim assentada, |
2 |
c` um pente d` ouro na mão seu cabelo penteava. |
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Deitou os olhos ao mar, viu vir uma linda armada, |
4 |
capitão que nela vinha, oh, que tão bem a guiava! |
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--Vistes vós lá meu marido, viste-lo vós lá na armada? |
6 |
--Nem o vi, nem o conheço, dai-me os sinais que levava. |
|
--Levava cavalo branco, a sobre-sela dourada. |
8 |
--Pelos sinais que vós dais, na armada d`el-rei ficava, |
|
ao pé duns álamos verdes, com a cabeça cortada. |
10 |
--Ai de mim, triste viúva! Que será de mim coitada? |
|
De três filhas que eu tenho sem nenhuma ser casada! |
12 |
--Quanto dais vós, ó senhora, a quem vo-lo traz aqui? |
|
--Dera ouro, dera prata e quanto tivera em mim. |
14 |
--Não quero a vossa prata, que me não convém a mim, |
|
sou soldado, vou p`r`à guerra não assisto por aqui. |
16 |
Quanto dais mais, ó senhora, a quem vo-lo traz aqui? |
|
--As telhas do meu telhado que são d` oiro e marfim. |
18 |
--Não quero as vossas telhas, que me não convém a mim, |
|
sou soldado, vou p`r`à guerra, não assisto por aqui. |
20 |
Quanto dais mais, ó senhora, a quem vo-lo traz aqui? |
|
--Os três moinhos que eu tenho todos três tos dera a ti, |
22 |
um que mói o trigo sacho, outro o trigo d` anafil, |
|
outro que mói a pimenta para o conde de Madrid. |
24 |
--Não quero vossos moinhos, que me não convém a mim, |
|
sou soldado, vou p`r`à guerra, não assisto por aqui. |
26 |
Quanto dareis mais, senhora, a quem vo-lo traz aqui? |
|
--As três filhas que eu tenho todas três tas dera a ti, |
28 |
uma para te calçar, outra para te vestir, |
|
a mais formosa de todas para contigo dormir. |
30 |
--Não quero as vossas filhas, que me não convém a mim, |
|
sou capitão, vou p`r`à guerra, não assisto por aqui. |
32 |
Quanto dareis mais, senhora, a quem vo-lo traz aqui? |
|
--Não tenho mais que vos dar, nem vós mais que me pedir. |
34 |
--Esse corpinho bem feito uma noite ao pé de mim. |
|
--Cavaleiro que tal pede, que tal se atreve a pedir, |
36 |
merecia azorragado à roda do meu jardim, |
|
Ala, ala, meus criados! [. . . . . . . . . . . . . . . . . . .] |
38 |
ao rabo do meu cavalo, à roda do meu jardim. |
|
--Não chameis vossos criados, que também o são de mim. |
40 |
Meu anel de sete pedras que eu contigo reparti? |
|
Mostra-me a tua ametade que a minha vêde-la aqui. |
42 |
--Se tu eras meu marido, porque falavas assim? |
|
--É que eu `stava a ver se amavas a outro mais do que a mim.-- |
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Variantes: -28 Uma para te vestir, outra para te calçar, -29 e a mais formosa de todas para contigo casar. Nota del editor de Rº PortTOM 2000: Chaves 1943b, edita parcialmente esta versão.
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0113:67 Señas del esposo (á-a+í) (ficha no.: 2663)
Versión de Beira Baixa s. l. (dist. Castelo Branco, Beira Baixa, Portugal).
Documentada en o antes de 1911. Publicada en Furtado de Mendonça 1911, "Beira Baixa", pp. 9-11. Reeditada en Costa Fontes 1997b, Índice Temático (© HSA: HSMS), pp. 125-126, I1. 086 hemist. Música registrada. |
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Estando a bela infanta no seu jardim assentada, |
2 |
c` um pente d` ouro na mão seu cabelo penteava. |
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Deitou os olhos ao mar, viu vir uma linda armada; |
4 |
capitão que nela vinha, oh que tão bem a guiava! |
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--Vistes vós lá meu marido, víste-lo vós lá na armada? |
6 |
--Nem o vi nem o conheço, dai-me os sinais que levava. |
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--Levava cavalo branco, a sobre-sela dourada. |
8 |
--Pelos sinais que vós dais na armada d`el-rei ficava, |
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ao pé duns álamos verdes com a cabeça cortada. |
10 |
--Ai de mim, triste viúva, que será de mim, coitada! |
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De três filhas que eu tenho, sem nenhuma ser casada! |
12 |
--Quanto dais vós, ó senhora, a quem vo-lo traz aqui? |
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--Dera ouro, dera prata, e quanto tivera em mim. |
14 |
--Não quero a vossa prata, que me não convém a mim; |
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sou soldado, vou p`r`à guerra, não assisto por aqui. |
16 |
Quanto dais mais, ó senhora, a quem vo-lo traz aqui? |
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--As telhas do meu telhado, que são d` oiro e marfim. |
18 |
--Não quero as vossas telhas, que me não convêm a mim; |
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sou soldado, vou p`r`à guerra, não assisto por aqui. |
20 |
Quanto dais mais, ó senhora, a quem vo-lo traz aqui? |
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--Os três moinhos que eu tenho, todos três tos dera a ti: |
22 |
um que mói o trigo sacho, outro o trigo d` anafil, |
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outro que mói a pimenta para o conde de Madrid. |
24 |
--Não quero vossos moinhos, que me não convêm a mim; |
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sou soldado, vou p`r`à guerra, não assisto por aqui. |
26 |
Quanto dareis mais, senhora, a quem vo-lo traz aqui? |
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--As três filhas que eu tenho todas três tas dera a ti: |
28 |
uma para te calçar, outra para te vestir, |
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a mais formosa de todas para contigo dormir. |
30 |
--Não quero as vossas filhas, que me não convêm a mim; |
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sou capitão, vou p`r`à guerra, não assisto por aqui. |
32 |
Quanto dareis mais, senhora, a quem vo-lo traz aqui? |
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--Não tenho mais que vos dar, nem vós mais que me pedir. |
34 |
--Esse corpinho bem feito uma noite ao pé de mim. |
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--Cavaleiro que tal pede, que tal se atreve a pedir, |
36 |
merecia azogarrado à roda do meu jardim. |
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Ala, ala, meus criados: [. . . . . . . . . . . .] |
38 |
ao rabo do meu cavalo, à roda do meu jardim. |
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--Não chameis vossos criados, que também o são de mim. |
40 |
Meu anel de sete pedras que eu contigo reparti? |
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Mostra-me a tua ametade, que a minha vêde-la aqui. |
42 |
--Se tu eras meu marido, porque falavas assim? |
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--É que eu `stava a ver se amavas a outro mais do que a mim.-- |
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Título original: BELA INFANTA (POLIAS.)
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0113:231 Señas del esposo (í+é-a+á) (ficha no.: 6261)
Versión de Celorico de Basto (c. Celorico de Basto, dist. Braga, Minho, Portugal).
Documentada en o antes de 1879. Publicada en Coelho 1879, 63. Reeditada en Braga 1883, 143-144; RGP I 1906, (reed. facs. 1882) 39-40; Coelho 1993, 117-118; Costa Fontes 1997, 126-127 y RºPortTOM 2001, vol. 2, nº 358, pp. 41-42. © Fundação Calouste Gulbenkian. 046 hemist. Música no registrada. |
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--Pinheirinho, pinheirinho, pinheirinho tão gentil, |
2 |
quantas aves há no céu todas vêm falar a ti. |
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Nenhuma traz notícia dum amor que eu já perdi. |
4 |
--Quanto déreis vós, senhora, a quem vo-lo trouxera aqui? |
|
--Dera ouro, dera prata, que dele ficou em mim. |
6 |
--Quanto déreis vós, senhora, a quem aqui vo-lo trouxera? |
|
--Dera ouro, dera prata, dera tudo que tivera. |
8 |
--Quanto davas mais, senhora, a quem vo-lo aqui trouxera? |
|
--De três filhas que eu tenho lhe daria a mais gentil. |
10 |
--As vossas filhas, senhora, não me servem para mim. |
|
--Uma tem cabelos d` ouro, outra dentes de marfim, |
12 |
outra trabalha na seda, cobre-a, triste de mim. |
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--Quanto deras mais, senhora, a quem vo-lo aqui trouxera? |
14 |
--Dera-lhe um cavalo branco, para ele passear. |
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--O cavalo branco, senhora, eu não o sei passear, |
16 |
só queria ter consigo, um passatempo real. |
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--Cale-se lá, ó magano, que o não mande partir! |
18 |
A uma triste viúva, o corpo lhe vem pedir! |
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--Lembra-se, você, senhora, quando eu a recebi, |
20 |
lá no campo de Sant` Ana, testemunhas oito mil? |
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--Se tu é` lo meu marido, não me estejas a mortificar, |
22 |
a vossa filha mais velha tem-me feito mil zombar. |
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--A vossa filha mais velha eu a mandarei degolar.-- |
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Nota del editor de Rº PortTOM 2000: -22b feito mil (sic): Coelho (1879) inserta os parêntesis. Título original Bela Infanta.
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0113:69 Señas del esposo (é) (ficha no.: 2665)
Versión de Vinhais s. l. (c. Vinhais, dist. Bragança, Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal).
Documentada en o antes de 1928. Publicada en Martins 1928, II, 51-53. Reeditada en Costa Fontes 1997b, Índice Temático (© HSA: HSMS), pp. 128-129, I3, tipo a. 046 hemist. Música registrada. |
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--Diga-me lá, senhor soldado, que há servido o rei, |
2 |
se me há visto o meu marido pela guerra alguma vez. |
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--Se o hei visto não me acordo, deia-me a senhora as sinas dele. |
4 |
--Meu marido é gente nobre, gente nobre, aragonês, |
|
chapéu à chincharra, me parece um francês. |
6 |
As meias são de seda, sapato a baionês, |
|
os estribos são de prata, aonde metia os pés. |
8 |
Anda num cavalo branco, que lo ganhou ao inglês. |
|
--Esse soldado, senhora, de meu regimento é; |
10 |
já há três dias que é morto lá em terra de Lairés. |
|
As cartas vêm dizendo que eu me case com a senhora. |
12 |
--Não permita Deus do céu nem tão-pouco San Andrês, |
|
que gente de minha geração volte a casar segunda vez. |
14 |
Três filhas que dele tenho também las despenderei: |
|
Dona Joana é salada, de perfeito estado é; |
16 |
Dona Isabel casada com el conde ou el marquês. |
|
A mais chiquitinha delas para mim a deixarei, |
18 |
que me lave, que me peine, que me faça de comer, |
|
que me leve pela mão a casa dum coronel. |
20 |
--Essas alfas, senhora, não nas olvidarei; |
|
cantam-nas os egitanos, caminho d` aragonês. |
22 |
--Oh mal o haja o luto preto e o tear que o tecer, |
|
que me faz andar de luito sem no meu marido morrer.-- |
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Título original: REGRESSO DO MARIDO (É) (=SGA I2)
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0113:70 Señas del esposo (é) (ficha no.: 2666)
Versión de Constantim (c. Miranda do Douro, dist. Bragança, Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal).
Recitada por Isabel Maria Campos (58a). Recogida por Manuel da Costa Fontes y Maria-João Câmara Fontes, 27/07/1980 (Archivo: ASF; Colec.: Fontes TM 1980; cinta: 12B250). Publicada en Costa Fontes 1987c, I, pp. 98, nº 135. Reeditada en Costa Fontes 1997b, Índice Temático (© HSA: HSMS), p. 129, I3, tipo b. 048 hemist. Música registrada. |
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|
Catalina estaba sentadita, sentada debajo laurel, |
2 |
con los pies en la frescura, viendo las aguas correr. |
|
Ha pasado un soldadito, un soldadito del rey. |
4 |
--Buenas tardes, Catalina. --Muy buenas las tenga usted; |
|
¿no ha visto a mi marido por la guerra alguna vez? |
6 |
--Se lo he visto, Catalina, yo no me acuerdo d`él; |
|
dime las señas que tiene para te dar señas d`él. |
8 |
--Mi marido es un bom moço peinado a l` aragonés; |
|
en la mitad de la espada trae un pañuelo bordés |
10 |
que lo bordé yo de niña, siendo niña lo bordé. |
|
--Con las señas que me das, tu marido muerto es, |
12 |
y trago `n` el testamiento de me casar con usted. |
|
--No lo quiera Dios del cielo, ni la Virgen Santa Inés; |
14 |
siete i-años l` había aguardado, otros siete aguardaré. |
|
Si a los catorce no viene, de monja me meteré. |
16 |
--Y esos tres hijos que tienes, blanca flor, ¿qué les quieres hacer? |
|
--Uno lo meto de fraile, otro lo enseño a leer, |
18 |
otro lo doy a mis padres para que se sirvan d`él. |
|
Si es preciso ir a la guerra, si es preciso, vaya él; |
20 |
si es que allí murió su padre, si es preciso, muera él. |
|
--Alza los ojos, paloma, se me quieres conocer: |
22 |
mira el cabellito rubio peinado a l` aragonés. |
|
Se mucho te quiero, paloma, más te debía querer, |
24 |
que me has guardado la honra, la vergüenza y el querer.-- |
| |
Título original: REGRESSO DO MARIDO (É) Con transcripción musical. (=SGA I2)
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0113:71 Señas del esposo (é-a) (ficha no.: 2667)
Versión de Vinhais s. l. (c. Vinhais, dist. Bragança, Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal).
Documentada en o antes de 1928. Publicada en Martins 1928, I, 216-17. Reeditada en Costa Fontes 1997b, Índice Temático (© HSA: HSMS), pp. 129-130, I4, tipo a. 040 hemist. Música registrada. |
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|
Estando eu à minha porta cosendo, lavrando seda, |
2 |
vira vir um cavaleiro naquela Serra Morena. |
|
Atrevi-me e procurei-le: --Soldadinho, vindes da guerra? |
4 |
--A senhora, que o procura, é porque alguém traz nela. |
|
--Trago lá o meu marido, há sete anos que anda nela. |
6 |
--Dai-me uma sina, senhora, qu` eu vos direi se lá queda. |
|
--O cavalo era branco e a sela verde e amarela. |
8 |
--Dai-me outra sina, senhora, qu` eu vos direi se lá queda. |
|
--O cabelo era louro e a cara duma donzela. |
10 |
--Dai-me outra sina, senhora, qu` eu vos direi se lá queda. |
|
--Os dedos tinha delgados e os dentes da pura neve. |
12 |
--Esse soldado, senhora, morto ficava na guerra. |
|
--Mal o hajas, cavaleiro, mais as novas que me trouxeras. |
14 |
Vou-me já vestir de luto, eu e as filhas mais velhas, |
|
vou-lhe fazer bem por alma, que ele mesmo por mim fizera. |
16 |
--Volte cá, minha senhora, que seu marido eu era. |
|
--Se tu era-lo meu marido, porque me causas guerra? |
18 |
--É porque eu queria saber quem deixara nesta terra, |
|
pois o brio das mulheres anda de terra em terra: |
20 |
é como o copo de vidro, com qualquer tope quebra.-- |
| |
Título original: I4. REGRESSO DO MARIDO (É-A).
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0113:72 Señas del esposo (é-a) (ficha no.: 2668)
Versión de Vinhais s. l. (c. Vinhais, dist. Bragança, Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal).
Documentada en o antes de 1928. Publicada en Martins 1928, I, 212-13. Reeditada en Costa Fontes 1997b, Índice Temático (© HSA: HSMS), p. 130, I4, tipo b. 028 hemist. Música registrada. |
|
|
--Porque não cantas, Helena, à sombra de maçanela? |
2 |
--Como cantarei eu, triste, como cantarei, malvela, |
|
se meu pai já era morto, meu marido anda na guerra? |
4 |
--Quanto davas, ó Helena, a quem novas dele te dera? |
|
--De três moendas qu` eu tenho, a escolher nelas t` eu dera. |
6 |
--Quando davas mais, Helena, a quem novas dele te dera? |
|
--Eu dava-te uma bacada que trago naquela serra. |
8 |
--Quanto davas mais, Helena, a quem novas dele te dera? |
|
--Eu de três filhas que tenho, uma delas te eu dera. |
10 |
--Quanto davas mais, Helena, a quem novas dele te dera? |
|
--Não tenho mais que vos dar nem vós mais que me pedir. |
12 |
--Pois anda cá, minha senhora, que teu marido este era. |
|
--Se vós sois o meu marido, p`ra que me dais tanta guerra? |
14 |
--É porque eu queria saber quem deixara nesta terra.-- |
| |
Título original: I4. REGRESSO DO MARIDO (É-A)
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0113:73 Señas del esposo (é-a+í-o) (ficha no.: 2669)
Versión de Guadramil (c. Bragança, dist. Bragança, Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal).
Recitada por Abílio Augusto Nunes (79a). Recogida en Rio de Onor por Manuel da Costa Fontes y Maria-João Câmara Fontes, 16/07/1980 (Archivo: ASF; Colec.: Fontes TM 1980; cinta: 2A068). Publicada en Costa Fontes 1987c, I, pp. 115-116, nº 152. Reeditada en Costa Fontes 1997b, Índice Temático (© HSA: HSMS), p. 130, I4, tipo c. 035 hemist. Música registrada. |
|
|
Estando yo a la mi puerta cosiendo y labrando seda, |
2 |
vi venir un caballero nessa gran Sierra Morena. |
|
Lo llamé y le dije si venía de la guerra. |
4 |
--De la guerra, sí, señora, siete años vai q`ando `n` ella. |
|
--Y otros tantos vai mi marido, ni carta ni respuesta cierta. |
6 |
--¿Y qué señas tenía su marido? ¿Qué señas tenía en la guerra? |
|
--Mi marido era alto y rubio y derecho como una vela, |
8 |
tiene un caballito branco y la silla dorada y negra. |
|
--Por las señas que va dando, su marido muerto era. |
|
| Era ele, o marido, qu` estava a falar com ela. Mas ela já não o conhecia. Vinha com barba, desfigurado. | |
10 |
--¿Cuánto diera la señora a quien vivo se lo vuelva? |
|
--Le daré mis navíos cargaditos d` oro y plata, |
12 |
le daré cien molinos que tengo en la mi ribera. |
|
--Más ha de dar la señora, que más vale su marido. |
14 |
--Pues le daré cien mulas y con ellas son burriquillos. |
|
--Más ha de dar la señora, que más vale su marido. |
16 |
--Le daré cien caballos y con ellos son bon potrillos. |
|
--Más ha de dar la señora, que más vale su marido; |
18 |
y qu` ha de dar su cuerpo.-- [. . . . . . . . . . . .] |
|
| (E mesmo abraçou-a e beijou-a, qu` era ele. Vinha desfigurado, com barbas, lá da guerra. E a depois era o própio marido qu` estava a falar com ela. Era p`a ver se le tinha carinho. | |
| |
Título original: I4. REGRESSO DO MARIDO (É-A)
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0113:74 Señas del esposo (í-o) (ficha no.: 2670)
Versión de Guadramil (c. Bragança, dist. Bragança, Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal).
Recitada por Abílio Augusto Nunes (79a). Recogida en Rio de Onor por Samuel G. Armistead, 17/07/1980 (Archivo: FLSJ; Colec.: Armistead-Silverman). Publicada en Cº T T-O-M 1997, 8c, vv. 12-17. Reeditada en Costa Fontes 1997b, Índice Temático (© HSA: HSMS), pp. 131-132, I5. 012 hemist. Música registrada. |
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|
--Más ha de dar la señora, que más vale su marido. |
2 |
--Pues le daré las cien yeguas, con ellas um bom potrillo. |
|
--Más ha de dar la señora, que más vale su marido. |
4 |
--Yo de daré cien potros y con ellos um bom potrillo. |
|
--Su marido soy yo; estoy desconocido |
6 |
porque tengo barba comprida, y no me has conocido.-- |
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Nota del editor: O romance em í-o relaciona-se geneticamente com I2. Regresso do Marido (í). I1-I6 corresponden--todos ellos--a Señas del esposo [0113] en sus varias asonancias y formulaciones. Título original: I5. REGRESSO DO MARIDO (Í-O)
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0113:222 Señas del esposo (é-a) (ficha no.: 6252)
Versión de Vinhais (c. Vinhais, dist. Bragança, Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal).
Documentada en o antes de 1928. Publicada en Martins 1928, (Martins 1987) 212-213. Reeditada en Costa Fontes 1997, 130 y RºPortTOM 2001, vol. 2, nº 349, pp. 33-34. © Fundação Calouste Gulbenkian. 028 hemist. Música no registrada. |
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|
--Porque não cantas, Helena, à sombra de maçanela? |
2 |
--Como cantarei eu triste, como cantarei malvela? |
|
Se meu pai já era morto, meu marido anda na guerra. |
4 |
--Quanto davas, ó Helena, a quem novas dele te dera? |
|
--De três moendas qu` eu tenho a escolher nelas t` eu dera. |
6 |
--Quanto davas mais, Helena, a quem novas dele te dera? |
|
--Eu dava-te uma bacada que trago naquela serra. |
8 |
--Quanto davas mais, Helena, a quem novas dele te dera? |
|
--Eu de três filhas que tenho, uma delas te eu dera |
10 |
--Quanto davas mais, Helena, a quem novas dele te dera? |
|
--Não tenho mais que vos dar nem vós mais que me pedir. |
12 |
--Pois anda cá, minha senhora, que teu marido este era. |
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--Se vós sois o meu marido, p`ra que me dais tanta guerra? |
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--É porque eu queria saber quem deixara nesta terra.-- |
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Título original Bela Infanta.
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0113:223 Señas del esposo (é-a) (ficha no.: 6253)
Versión de Vinhais (c. Vinhais, dist. Bragança, Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal).
Documentada en o antes de 1928. Publicada en Martins 1928, (Martins 1987) 216-217. Reeditada en Lima - Carneiro 194?, 65-66; Lima - Carneiro 1984, 84-85; Costa Fontes 1997, 129-130 y RºPortTOM 2001, vol. 2, nº 350, p. 34. © Fundação Calouste Gulbenkian. 040 hemist. Música no registrada. |
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Estando eu à minha porta, cosendo, lavrando seda, |
2 |
vira vir um cavaleiro naquela Serra Morena. |
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Atrevi-me e procurei-le: --Soldadinho, vindes da guerra? |
4 |
--A senhora que o procura é porque alguém traz nela. |
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--Trago lá o meu marido há sete anos que anda nela! |
6 |
--Dai-me uma sina, senhora, qu` eu vos direi se lá queda. |
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--O cavalo era branco e a sela verde e amarela. |
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--Dai-me outra sina, senhora, qu` eu vos direi se lá queda. |
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--O cabelo era louro e a cara duma donzela. |
10 |
--Dai-me outra sina, senhora, qu` eu vos direi se lá queda. |
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--Os dedos tinha delgados e os dentes da pura neve. |
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--Esse soldado, senhora, morto ficava na guerra. |
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--Malo hajas, cavaleiro, mais as novas que trouxeras, |
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vou-me já vestir de luto, eu e as filhas mais velhas, |
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vou-lhe fazer bem por alma, que ele mesmo por mim fizera. |
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--Volte cá, minha senhora, que seu marido eu era. |
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--Se tu era-lo meu marido, porque me causas guerra? |
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--É porque eu queria saber quem deixara nesta terra, |
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pois o brio das mulheres anda de terra em terra |
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é como o copo de vidro, com qualquer tope quebra.-- |
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Título original Bela Infanta.
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0113:225 Señas del esposo (é) (ficha no.: 6255)
Versión de Vinhais (c. Vinhais, dist. Bragança, Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal).
Documentada en o antes de 1938. Publicada en Martins 1938, (y Martins 1987) 51-53. Reeditada en Costa Fontes 1997, 127-128 y RºPortTOM 2001, vol. 2, nº 352, pp. 35-36. © Fundação Calouste Gulbenkian. 046 hemist. Música no registrada. |
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--Diga-me lá, senhor soldado, que há servido o rei, |
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se me há visto o meu marido pela guerra alguma vez. |
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--Se o hei visto não me acordo, deia-me a senhora as sinas dele. |
4 |
--Meu marido é gente nobre, gente nobre aragonês, |
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chapéu à chincharra, me parece um francês, |
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as meias são de seda, sapato à baionês, |
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os estribos são de prata, aonde metia os pés. |
8 |
Anda num cavalo branco que lo ganhou ao inglês. |
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--Esse soldado, senhora, de meu regimento é. |
10 |
Já há três dias que é morto lá em terras de Lairés. |
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As cartas vem dizendo que eu me case com a senhora. |
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--Não premita Deus do céu, nem tão pouco San Andrés, |
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que gente de minha geração volte a casar segunda vez. |
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Três filhas que dele tenho, também las despenderei: |
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dona Joana é salada, de perfeito estado é, |
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dona Isabel casada com el conde ou el marquês. |
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A mais chiquitinha delas para mim a deixarei, |
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que me lave, que me peine, que me faça de comer, |
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que me leve pela mão a casa dum coronel. |
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--Essas alfas, senhora, não nas olvidarei, |
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cantam-nas os egitanos, caminho d` aragonês. |
22 |
--O malo haja o luto preto e o tear que o tecer, |
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que me faz andar de luito sem no meu marido morrer.-- |
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Título original Bela Infanta.
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