Pan-Hispanic Ballad Project

Total: 2


0176:30 El quintado (é-a)            (ficha no.: 2678)
[0168 Aparicicón de la enamorada muerta, contam.]

Versión de Castelo Branco s. l. (c. Castelo Branco, dist. Castelo Branco, Beira Baixa, Portugal).   Recogida por José Leite de Vasconcellos, (Colec.: Leite de Vasconcellos). Publicada en Leite de Vasconcellos 1958-1960, RP, 386. Reeditada en Rom.PortTOM 2000, vol. 2, nº 546, p. 218; Costa Fontes 1997b, Índice Temático (© HSA: HSMS), p. 140, J4.  012 hemist.  Música registrada.

     --Que tens tu, ó soldadinho,    que andas tão triste na guerra?
  2   Ou te lembra pai ou mãe,    ou gente da tua terra?
     --Não me lembra pai nem mãe,    nem gente da minha terra;
  4   só me lembra a minha amada,    que lá me ficou donzela.
     --Sete meses te darei    p`ra ires casar com ela;
  6   ao fim dos sete meses,    soldadinho, vem à guerra.--
    
(Seguido del romance El quintado [ficha 2676].)

Título original: O SOLDADO (É-A) (=SGA J3)

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0176:31 El quintado (é-a)            (ficha no.: 2679)

Versión de Vinhais (c. Vinhais, dist. Bragança, Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal).   Documentada en o antes de 1928. Publicada en Martins 1928, I, 226-27. Reeditada en Martins 1987 y Costa Fontes 1997b, Índice Temático (© HSA: HSMS), p. 141, J5; Rom.PortTOM 2000, vol. 2, nº 523, pp. 197-198.  046 hemist.  Música registrada.

     --Maio era, por Maio,    e o Abril, a Primavera;
  2   lá se vai o capitão    com seus soldados p`r`à guerra.
     Na dianteira de todos    vai lindo cabo de guerra;
  4   seu coração leva triste    e os olhos postos em terra.
     Indo ao meio do caminho,    o capitão reparara:
  6   --Porque vais triste, meu cabo,    porque vais triste para a guerra?
     Se vais triste por dinheiro,    muito dinheiro t` eu dera.
  8   --Não vou triste por dinheiro,    muito dinheiro eu levo.
     --Se vais triste por cavalo,    lindo cavalo t` eu dera.
  10   --Não vou triste por cavalo,    lindo cavalo eu levo.
     Vou triste por minha esposa,    que `inda não dormi com ela;
  12   `inda ontem me casei    e já hoje vou para a guerra.
     --Torna p`ra trás, ó meu cabo,    torna para adonde ela.--
  14   Ò cabo de sete anos    não tinha acabado a guerra.
     O cabo apresentou-se    junto ao seu capitão:
  16   --Aqui estou, meu capitão,    pronto para ir à guerra.
     Puxou por um cordão de oiro    e ò capitão lho of`recera:
  18   --Tome lá, meu capitão,    dos mimos da minha terra.
     --Donde era o soldadinho    que tão primoroso era?
  20   --Eu sou d` além dos mares,    d` além da Inglaterra,
     que deixei minha mulher    para vir servir à guerra.
  22   --Pois vai-te embora, soldado,    outros sete p`ra onde é ela;
     sete e sete são catorze,    pode-se acabar a guerra.--

Nota del editor: Este romance constitui uma variante de O Soldado (J4) [El quintado 0176, mas não costuma contaminar-se com A Aparição (J2) [Aparición de la enamorada muerta 0168] com tanta frequência; como há informantes que sabem as duas formas, considerando-as poemas diferentes, decidi respeitar a sua opinião, dividindo o romance em dois. [Para este proyecto, en cambio, los considero el mismo romance, al igual que con las varias formas de Señas del esposo 0113.]
Título original: O CORDÃO DE OURO (É-A).

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