Pan-Hispanic Ballad Project

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0232:11 Una fatal ocasión (í-a)            (ficha no.: 2731)

Versión de Vinhais s. l. (c. Vinhais, dist. Bragança, Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal).   Documentada en o antes de 1928. Publicada en Martins 1928, (Martins 1987) I, 208-09. Reeditada en Costa Fontes 1997b, Índice Temático (© HSA: HSMS), pp. 198-199, O5.  032 hemist.  Música registrada.

     Por aqueles campinhos verdes    linda romeira venía,
  2   a saia levava baixa,    as ervas a reprendiam.
     Baixara-se a levantá-la,    olhara s` alguém a via;
  4   vira vir um cavaleiro    que d` amores a pretendia.
     --Peço-te eu, ó cavaleiro,    por Deus e Santa Maria,
  6   que me deixes ir honrada    a cumprir a romaria.--
     O cavaleiro, de malo,    disse-lhe que não queria.
  8   Botaram-se braça a braça    p`ra ver o que mais podia.
     O cavaleiro, de malo,    punhal d` ouro lhe caía;
  10   a donzela, de discreta,    co`a mão direita o elguia.
     Espetou-lho no lado direito,    ò esquerdo le saía.
  12   --Peço-te eu, ò donzela,    por Deus e Santa Maria:
     não no digas em tu terra    nem te vás gabar à minha,
  14   que mataste um cavaleiro    caminho da romaria.
     --Hei-de-o dizer em tu terra    e hei-de-m` ir gabar à minha
  16   que matei um cavaleiro    com as armas que trazia.--

Nota: véase también la versióneditada en RºPortTOM 2000 vol. 3, nº 1040 (ficha 6992), que su editor identifica como esta misma version, pero no lo es.
Título original: A ROMEIRA E O CAVALEIRO (Í-A)

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0232:30 Una fatal ocasión (í-a)            (ficha no.: 6992)

Versión de Vimioso s. l. (dist. Bragança, Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal).   Documentada en o antes de 1908. Publicada en Tavares 1908-1910, 24 y Tavares 1982, 147. Reeditada en Sepúlveda 1924, 55; Martins 1928, (Martins 1987) 208-209 (?); Redol 1964, 359-360; Mourinho 1984-1987, 151-152; Costa Fontes 1997, 198-199 (?) y RºPortTOM 2003, vol. 3, nº 1040, p. 246. © Fundação Calouste Gulbenkian.  032 hemist.  Música registrada.

     Por aqueles campos verdes    linda romeira venia;
  2   Cavalheiro vai `trás dela,    alcançá-la não podia.
     Agarrou-a descansando    debaixo da verde oliva;
  4   Cavalheiro, como malo,    d` amores a cometia.
     --Por Deus te peço, cavalheiro,    por Deus e Santa Maria,
  6   que me deixes ir honrada,    a cumprir a romaria.--
     Cavalheiro, como malo,    disse-le que não queria.
  8   Foram de braço a braço,    a ver o que mais podia;
     donzela, como mais fraca,    logo debaixo caíra.
  10   Botou a mão a um punhal    que o cavalheiro trazia;
     metera-lho por um lado,    ao coração lhe saíra.
  12   --Por Deus te peço, romeira,    por Deus e Santa Maria,
     não o vás dizer a tu` terra,    nem te vás gabar à minha,
  14   que mataste o cavalheiro    co` as armas que ele trazia!
     --Hei-de o dizer em tu` terra    e hei-de me gabar na minha,
  16   que matei um cavalheiro    co` as armas que ele trazia.--

Nota: Aunque identificada en RºPortTOM 2003 como la misma versión del romance que publica Costa Fontes 1997b (Martins 1928, 208-209 reeditada en versión facsímil en Martins 1987), no parecen ser la misma, por lo la incorporo a la base de datos como versión independiente. Véase la versión 2731 para comparar los dos textos.
Título original: A vingadora da sua honra.

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