Pan-Hispanic Ballad Project

Total: 1


0301:1 Muerte de doña Inés de Castro (estróf.)            (ficha no.: 2624)

Versión de S. Pedro (freg. Nordestinho, c. Nordeste, isla de S. Miguel, Açores, reg. Açores, Portugal).   Recitada por Maria da Assunção Artur. Recogida por Joanne B. Purcell, 22/03/1970 (Archivo: JBP; Colec.: JBP 1969-1970; cinta: 153A, n° 12, rotação 582). Publicada en Purcell 1987, Ilhas, 4.1, p. 73. Reeditada en Costa Fontes 1997b, Índice Temático (© HSA: HSMS), p. 80, C1.  017 hemist.  Música registrada.

     Dom Afonso sou chumada,    minha mãe assim o dizia,
  2   qu` os meus manos baptizados    sou com o nome de Dom Dinis.
     --Mama, filho, mama, filho,    este leite desgarrado,
  4   que amanhã por esta hora    estarei sepultada.
     Vens matar a triste Inês,
  6   não te comovas o meu pranto,    mata-me com rapidez,
     tira-me a vida de vez    para eu não sentir tanto.
  8   Oh céus, que gorpe de fê,    cortou-me na fim da veia,
     qu` em dias da minha vida    nunca vi gorpe tã fê!--

Nota de Fontes: Os vv. 5-8 são tomados de O Conde Alarcos (L1).
Título original: MORTE DE D. INE^S DE CASTRO (ESTRÓF.)

Go Back
Back to Query Form