Pan-Hispanic Ballad Project

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0431:1 Flérida y don Duardos (í-a)            (ficha no.: 2742)

Versión de Velas s. l. (isla de S. Jorge, Açores, reg. Açores, Portugal).   Recitada por Maria Vitorina. Documentada en o antes de 1869. (Colec.: Teixeira Soares de Sousa, J.). Publicada en Braga 1869, (y Braga 1982), 331-332 y RGP I 1906, (reed. facs. 1882) 442-443; Braga 1982, Cantos, 56. Reeditada en Harding 1887, I. 12-13; Soares de Sousa 1902, 402-403; Redol 1964, 248; Cortes-Rodrigues 1987, 323-324; Carinhas 1995, II. 60; Costa Fontes 1997b, , 213, S1 tipo a.  034 hemist.  Música registrada.

     Era pelo mês d` Abril,    de Maio antes um dia,
  2   quando a bela infanta    já da frota se espedia.
     Fora ao jardim de seu pai,    ela chorava e dizia:
  4   --Fica-te embora, mil flores,    meus jardins d` água fria,
     qu` eu te não torno a ver    senão hoje, neste dia.
  6   Se meu pai te perguntar,    pelo bem que me queria,
     diz-lhe que o amor me leva,    que me venceu uma porfia.
  8   Não sei p`ra onde me leva    nem que ventura é a minha.--
     Respondeu Dom Duardos,    que escutava o que dizia:
  10   --Calai-vos, bela infanta,    calai-vos, pérola minha!
     Em portos de Inglaterra    mais claras águas havia,
  12   mais jardins e arvoredos    para vossa senhoria.
     Também isto quero, donzela,    para vossa companhia.--
  14   Chegados são às galeras    que Dom Duardos trazia;
     a mar lhe catava honra    e as ondas cortesia.
  16   Ao doce remar dos remos    a menina adormecia
     no colo do seu amor,    pois assim lhe convencia.

Variantes de RGP I 1906 (reed. facs. 1982): -14a chegadas são as; -15a o mar lhe cantava.
Nota del editor de RºPortTOM 2000: Trata-se de uma versão enviada a Teixeira Soares. Parece ser claramente um texto baseado na versão do Cavaleiro de Oliveira, publicada por Almeida Garrett.
Título original: FLÉRIDA (Í-A) (=SGA S2)

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0431:2 Flérida y don Duardos (í-a)            (ficha no.: 2743)

Versión de Deilão (c. Bragança, dist. Bragança, Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal).   Recitada por Delmina Paula Gonçalves (62a). Recogida por Manuel da Costa Fontes y Maria-João Câmara Fontes, 18/07/1980 (Archivo: ASF; Colec.: Fontes TM 1980; cinta: 6A657). Publicada en Costa Fontes 1987c, I, p. 543, nº 719. Reeditada en Costa Fontes 1997b, Índice Temático (© HSA: HSMS), p. 212, S1, tipo b.  022 hemist.  Música registrada.

     Meio-dia era em ponto,    quando o sol revolvia,
  2   quando a bela infanta    do seu palácio saía.
     Ela s` ia a despedir    dum jardim que seu pai tinha:
  4   --Adeus, cravos, adeus, rosas,    adeus, fontes de água fria;
     adeus, também, a hortelã,    que era a erva que eu mais queria.
  6   Se por aqui vier meu pai    em busca da sua filha,
     dizei que fui com um jornaleiro    ao jornal ganhar a vida.
  8   Eu não sei se irei ganhada,    nem sei se irei perdida.
     --Ganhada vai a senhora,    ganhada e não perdida.
  10   Achará muito do ouro,    muito mais da prata fina;
     achará casas telhadas    ao uso da mouraria.--

Título original: FLÉRIDA (Í-A) (=SGA S2)

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