Pan-Hispanic Ballad Project

Total: 3


0589:3 Princesa rescatada (á)            (ficha no.: 8876)

Versión de Tetuán (Marruecos).   Recogida por Arcadio de Larrea Palacín, entre 1950-1952 (Archivo: AMP; Colec.: Larrea Palacín). Publicada en Larrea Palacín 1952b, II, pp. 279-280 [T. 263]. Música, M273, p. 279.  033 hemist.  Música registrada.

     Un navío viene al puerto,    y al puerto de Tetuán
  2   y está lleno de almiscles    de almiscles y alhambar,
     y azúcar y tartar.
  4   Dentro viene una doncella,    más bonita es que el lunar;
     tanta es su hermosura    que al rey se la van a presentar.
  6   La niña, como eso viera,    asentárase a llorar:
     --Non llores tú, Blanca Niña,    ni vertalis lágrimas;
  8   si quieres beber del vino    u queréis comer del pan,
     u queréis agua dulce    por non beber de la mar;
  10   si quieres oro u plata    u achófar que enfilar.
     --Satisfecha estoy del vino,    satisfecha del pan,
  12   satisfecha de agua dulce,    yo no bebí la del mar;
     ni quiero yo plata ni oro    ni acholar que enfilar.
  14   --Hija de quién sois, mi vida,    ¿hija de quién sois, mi vida?
     ¿hija de quién sois, mi bien?    --Nieta del rey de Aragón;
  16   si os place mi señor rey    que me mande a mi ciudad.--
     Otro día en la mañana    y a su ciudad la mandó.

Correspondencia: IDEA (Instit. de Estudios Africanos, C.S.I.C.), 655.

Go Back
0589:1 Princesa rescatada (á)            (ficha no.: 2652)

Versión de Portugal s. l. (Portugal).   Recogida por José Leite de Vasconcellos, (Colec.: Leite de Vasconcellos). Publicada en Leite de Vasconcellos 1958-1960, RP, 640. Reeditada en Leite de Vasconcellos 1938, 967-968; Chaves 1942b, 229*; Leite de Vasconcellos 1958-1960, II. 214 y Costa Fontes 1997b, Índice Temático (© HSA: HSMS), p. 113, H5; RºPortTOM 2000, vol. 1, nº 323, p. 504.  015 hemist.  Música registrada.

     A filha do rei de Marrocos    deu um passeio ao mar,
  2   deu o navio à costa,    a Lisboa veio dar.
     Nosso rei a estimou    como princesa real:
  4   mandou-a com vinte e cinco milhões    e a nós acompanhá-la.
    
(Quando o rei de Marrocos viu a filha, disse:)
     [. . . . . . . . . . . .]    --Viva el-rei de Portugal,
  6   que estimou a minha filha    como princesa real!
     Dizei lá ao vosso rei    que desembarace os portos de mar:
  8   trigo a meio tostão    lhe hei-de eu pôr em Portugal.--

Título original: A FILHA DO REI DE MARROCOS (Á) (SGA Cf. H14) Efectivamente, como ya advierte Armistead (CMP 1978, I:293), se parece mucho este romance a Princesa rescatada (IGR 0589/SGA H14), de modo que, por el momento lo voy a considerar variante del mismo aunque no es seguro que así sea.
Notas del editor de RºPortTOM 2000: *Chaves (1942) indica Sacavém como origem da versão, no entanto, trata-se da reedição da versão de Leite (1938).

Go Back
0589:2 Princesa rescatada (á)            (ficha no.: 6218)

Versión de Vinhais s. l. (c. Vinhais, dist. Bragança, Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal).   Documentada en o antes de 1928. Publicada en Martins 1928, (Martins 1987) 220; Redol 1964, 207. Reeditada en RºPortTOM 2000, vol. 1, nº 322, pp. 503-504. © Fundação Calouste Gulbenkian.  027 hemist.  Música no registrada.

     A princesa marroquina    foi dar um barejo `ó mar,
  2   deu-lhe o navio à costa    foi parar a Portugal.
     El-rei des` que o soube    logo a mandou chamar,
  4   mandou-le trinta mil praças,    e dinheiro p`ra le pagar.
     Levou-a p`ra seu palácio    com duques àcompanhar;
  6   mandou-a vestir de seda    à moda de Portugal;
     tinha-a consigo à mesa,    tratava-a dos melhores manjares,
  8   dava-lhe bom pão trigo    e vinhos de Portugal.
     Seu pai des` que o soube    logo a mandou buscar,
  10   mandou-lhe trinta mil praças,    para a irem acompanhar.
     El-rei, rico como era,    nada quis aceitar
  12   e ela nada disso queria    em palácio queria estar.
     Mas seu pai logo le mandou    [. . . . . . . . . . . . . . . . . . .]
  14   trinta mil barricas de farinha,    p`ra co` as suas praças gastar.

Go Back
Back to Query Form