Pan-Hispanic Ballad Project

Total: 7


0648:1 La fuerza de la sangre (í-a)            (ficha no.: 2306)

Versión de Eiró (c. Vinhais, dist. Bragança, Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal).   Recitada por Cândida Augusta Ramos (75a). Recogida por Manuel da Costa Fontes y Maria-João Câmara Fontes, 18/08/1980 (Archivo: ASF; Colec.: Fontes TM 1980; cinta: 34A+010). Publicada en Costa Fontes 1987c, I, p. 67, nº 99.  019 hemist.  Música registrada.

     Quem quiser viver alegre    não procure companha minha
  2   que me deixou minha mãe no monte,    lá nu~a escura montinha
     onde não entrava o sol nem lua,    [. . . . . . . . . . . . . . . . . . .]
  4   a não ser um ermitão,    que morava naquela ermida.
     Sete i-anos me deu leite    duma leona parida
  6   sete i-anos me deu pão    que rendia a ermida.
     --Sete e sete são catorze,    podes ir ganhar a vida.--
  8   Mercou-me armas e cavalo,    mandou-me pela serra acima.
     --P`r` ali fica Granadas,    p`r` além fica Sevilha
  10   mais adiante ficava o leito    onde a tua mãe te paria.--

Título portutuês: Quem Quiser Viver Alegre.

Go Back
0648:2 La fuerza de la sangre (í-a)            (ficha no.: 2646)

Versión de N/A (facticia)* (dist. Bragança, Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal).   Documentada en o antes de 1934. Publicada en Catalán 1970b, Por campos, p. 238. Reeditada en Costa Fontes 1997b, Índice Temático (© HSA: HSMS), p. 106, G1.  042 hemist.  Música registrada.

     *Quem quiser viver alegre    não busque companha minha,
  2   que me pariu minha mãe    em uma escura montinha.
     Encontrou-me um ermitão,    levou-me p`ra sua ermida;
  4   sete anos me deu leite    duma leoa parida,
     outros sete me deu pão    do que rendia a ermida.
  6   Sete e sete são catorze    e ele em sua companhia;
     ò cabo dos catorze anos    `terminou mandá-lo à vida.
  8   Mandara-o à lenha    e disse-lhe que não ia,
     mandara-o à fonte,    disse-lhe que não podia.
  10   --Sete anos te dei leite    duma leoa parida,
     sete anos te dei pão    do que rendia a ermida;
  12   sete e sete são catorze,    já podeis ganhar a vida.--
     Entregou-me armas e cavalo    e mandou-me serra acima.
  14   --Por `qui se vai p`ra Granada,    por `qui se vai p`ra Sevilha;
     por `qui se vai a tua terra,    por `qui se vai p`r`à minha.--
  16   Encontrei uma donzela,    encontrei uma menina,
     . . . . . . . . . . . .    . . . . . . . . . . . .
     encontrei-me com os mouros,    puseram-me guerra viva.
  18   Quatrocentos lhe matei,    outros tantos lhe ferira;
     prenderam-me e levaram-me    p`ra a maior prisão que havia.
  20   Sete anos estive nela,    `inda hoje lá estaria,
     se não fôra a boa gente    que naquela terra havia.

Nota: *Se trata de un texto compuesto (facticio) que reúne versos de cuatro versiones modernas, tres de Bragança (Paçó, Baçal, Vinhais) y una de Vila Real (Valpaços), recogidas, según parece, antes de 1934. Véase las versiones individuales en las fichas nº___-___y Catalán, Por campos, pp. 236-237. Título original: QUEM QUISER VIVER ALEGRE (Í-A) (=SGA G3)

Go Back
0648:3 La fuerza de la sangre (í-a)            (ficha no.: 6157)

Versión de Baçal (c. Bragança, dist. Bragança, Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal).   Documentada en o antes de 1934. Publicada en Alves 1938, (reed. facs. 1979) 568-569. Reeditada en RºPortTOM 2000, vol. 1, nº 259, p. 432. © Fundação Calouste Gulbenkian.  024 hemist.  Música no registrada.

     Quem quiser viver alegre    não busque companha mia,
  2   que me pariu minha mãe    numa escura montinha,
     onde cantava a cobra    e a serpente respondia.
  4   Passou por `li um ermitão,    que mão de Deus o trazia,
     agarrou-me p`la mão,    criou-me como podia.
  6   Sete anos me deu leite    duma cerva qu` ele tenia.
     Outros sete me deu pão    do que la ermita rendia.
  8   Agarrou-me pela mão,    levou-me àquela serrinha,
     com a boca me falava    c` o coração me dizia:
  10   --Sete e sete são catorze,    já podes ganhar a vida,
     por `qui se vai p`ra Granada,    por `qui se vai p`ra Sevilha,
  12   por `qui se vai a tu terra,    por `qui se vai p`r`à mia.--

Título original: Criado por um Ermitão.

Go Back
0648:4 La fuerza de la sangre (í-a)            (ficha no.: 6158)

Versión de Paço (c. Bragança, dist. Bragança, Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal).   Documentada en o antes de 1934. Publicada en Leite de Vasconcellos 1958-1960, II. 241. Reeditada en RºPortTOM 2000, vol. 1, nº 260, p. 432. © Fundação Calouste Gulbenkian.  010 hemist.  Música no registrada.

     Quem quiser viver alegre    não procure companha minha:
  2   minha mãe teve-me e deixou-me    lá numa escura montanha.
     Sete anos me deu leite    uma leoa que ela tinha,
  4   outros sete me sustentou    do que rendia a campina.
     --Sete e sete são catorze,    podes ir ganhar a vida.--

Título original: Criado por um Ermitão.

Go Back
0648:5 La fuerza de la sangre (í-a)            (ficha no.: 6159)

Versión de Vinhais s. l. (c. Vinhais, dist. Bragança, Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal).   Documentada en o antes de 1934. Publicada en Martins 1938, (y Martins 1987) 32-33. Reeditada en RºPortTOM 2000, vol. 1, nº 261, p. 433. © Fundação Calouste Gulbenkian.  028 hemist.  Música no registrada.

     Aquele ermitão    que vida santa fazia,
  2   encontrou um menino no monte,    sozinho da sua vida,
     pegara nele e levara-o    contente p`r`à sua ermida.
  4   Sete anos lhe deu leite    duma leoa parida,
     outros sete lhe deu pão    do que rendia a ermida,
  6   sete e sete são catorze    e ele em sua companhia;
     `ó cabo dos catorze anos    terminou mandá-lo à vida.
  8   Mandara-o à lenha    e disse-lhe que não ia,
     mandara-o à fonte    e disse-lhe que não podia.
  10   --Sete anos te dei leite    duma leoa parida;
     sete anos te dei pão    do que rendia a ermida,
  12   sete e sete são catorze,    já podes ganhar a vida.--
     Aparelhou-me armas e cavalos    e mandou-me serra acima;
  14   encontrei uma donzela,    encontrei uma menina.
     . . . . . . . . . . . . . . . . . . .    . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Título original: Criado por um Ermitão.

Go Back
0648:6 La fuerza de la sangre (í-a)            (ficha no.: 6160)

Versión de Valpaços s. l. (c. Valpaços, dist. Vila Real, Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal).   Recogida 00/00/1890 Publicada en Lopo 1890-1892a, 266-267. Reeditada en RGP II 1907, (reed. facs. 1985) 171-172; Lima 1959a, 156; Redol 1964, 146-147 y RºPortTOM 2000, vol. 1, nº 262, pp. 433-434. © Fundação Calouste Gulbenkian.  024 hemist.  Música no registrada.

     Quem quiser viver alegre    não busque companha minha,
  2   que me pariu minha mãe,    em uma escura montina.
     Encontrou-me um ermitão,    levou-me p`ra a sua ermida.
  4   Sete anos me deu do leite    de uma leona parida,
     outros sete me deu pão    do que rendia a ermida.
  6   --Sete e sete são catorze,    já podeis ganhar la vida.--
     Entregou-me armas, cavalo,    impontou-me serra acima.
  8   Encontrei-me com os mouros,    puseram-me guerra viva.
     Quatrocentos lhe matei,    outros tantos lhe ferira.
  10   Prisionaram-me e levaram-me    p`ra a maior prisão que havia.
     Sete anos estive eu nela,    `inda hoje lá estaria,
  12   se não fora a boa gente    que naquela terra havia.

Título original: Criado por um Ermitão.

Go Back
0648:7 La fuerza de la sangre (í-a+polias.)            (ficha no.: 8026)

Versión de Turquía s. l. (Turquía).   Recogida en Seattle, Washington (USA) por David Romey, entre 1948-1950 (Archivo: UWA; Colec.: Suzzalo-Allen Library). Publicada en Romey 1950, VIII, p. 42.  008 hemist.  Música registrada.

     Ande me parieres, madre,    ande me parieres, madre,
  2   ande gallos no cantavan    ni menos amanecían.
     Cayí en tierras ajenas    ande no me conocían.
  4   --A los ajenos haze parientes    y no te hagas aborecer.--

Notas: Queda truncada la versión, funcionando de "desenlace" el comodín del consejo maternal. Romey no identifica a sus informantes; "Turquía sín lugar" es una aproximación razonable.

Go Back
Back to Query Form