Pan-Hispanic Ballad Project

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0648:2 La fuerza de la sangre (í-a)            (ficha no.: 2646)

Versión de N/A (facticia)* (dist. Bragança, Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal).   Documentada en o antes de 1934. Publicada en Catalán 1970b, Por campos, p. 238. Reeditada en Costa Fontes 1997b, Índice Temático (© HSA: HSMS), p. 106, G1.  042 hemist.  Música registrada.

     *Quem quiser viver alegre    não busque companha minha,
  2   que me pariu minha mãe    em uma escura montinha.
     Encontrou-me um ermitão,    levou-me p`ra sua ermida;
  4   sete anos me deu leite    duma leoa parida,
     outros sete me deu pão    do que rendia a ermida.
  6   Sete e sete são catorze    e ele em sua companhia;
     ò cabo dos catorze anos    `terminou mandá-lo à vida.
  8   Mandara-o à lenha    e disse-lhe que não ia,
     mandara-o à fonte,    disse-lhe que não podia.
  10   --Sete anos te dei leite    duma leoa parida,
     sete anos te dei pão    do que rendia a ermida;
  12   sete e sete são catorze,    já podeis ganhar a vida.--
     Entregou-me armas e cavalo    e mandou-me serra acima.
  14   --Por `qui se vai p`ra Granada,    por `qui se vai p`ra Sevilha;
     por `qui se vai a tua terra,    por `qui se vai p`r`à minha.--
  16   Encontrei uma donzela,    encontrei uma menina,
     . . . . . . . . . . . .    . . . . . . . . . . . .
     encontrei-me com os mouros,    puseram-me guerra viva.
  18   Quatrocentos lhe matei,    outros tantos lhe ferira;
     prenderam-me e levaram-me    p`ra a maior prisão que havia.
  20   Sete anos estive nela,    `inda hoje lá estaria,
     se não fôra a boa gente    que naquela terra havia.

Nota: *Se trata de un texto compuesto (facticio) que reúne versos de cuatro versiones modernas, tres de Bragança (Paçó, Baçal, Vinhais) y una de Vila Real (Valpaços), recogidas, según parece, antes de 1934. Véase las versiones individuales en las fichas nº___-___y Catalán, Por campos, pp. 236-237. Título original: QUEM QUISER VIVER ALEGRE (Í-A) (=SGA G3)

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