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A infância das mulheres e para os homens cadeia: |
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muitos perdem no sentido e o sangue das suas veias; |
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outros perdem na fazenda e a vida pelas mulheres. |
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L` assucedeu a Lofernes no meio dos seus prazeres. |
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Eram general e chefe, o maior cabo de guerra, |
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conquistador de Dutúrio, mas não pudo entrar nela. |
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Mandou-le secar as águas, cortadas de tal maneira; |
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nem entrava nem pimento, nem a i-água da ribeira. |
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| (Isto é uma cidade. Mandou-le cortar as... Um governador) | |
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--Não quero a ninguém comigo, a ninguém desta cidade; |
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só quero a minha criada, que me vai a acompanhar.-- |
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Com a pressa que levava passou pelo arraial. |
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--Esta tenda qu` aqui levo, vou vendê-la ao general.-- |
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Logo a chegar à porta, para entrar pediu licença: |
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--Eu queria ir a falar com a sua incelência.-- |
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Saia o seu secretário: --À porta está uma tendeira; |
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traz cabelinhos dourados pela sua cabeleira. |
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--S`ela é uma tendeira, que entre já, sem mais demora; |
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se a tendeira me agradar, comprarei-lh` a tenda toda. |
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Vós que quereis, minha senhora? Vós que vindes a pedir? |
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--Que a cidade de Dutúrio não na queira destruir. |
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--Eu hei-de-a destruire e essa é a minha tenção. |
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eu hei-de-lhe deitar fogo e queimar os que lá estão. |
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Amanhãpor estas horas arderão os que lá estão.-- |
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Desque era tão bonitinha, palpita-le o coração. |
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--Olhe lá, minha senhora, se quer ser minha mulher? |
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Que d` hoje para amanhã, algum remédio há-d` haver. |
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--Quero ser, sim, meu senhore, mas ouça o qu` eu lhe digo: |
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Eu acostumo gritar quando dorme alguém comigo. |
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Tenho medo aos seus soldados, que me deiam algum castigo. |
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--Os meus soldados, Judite, eu os mando avisar: |
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Que ninguém se alevante, por bem que ouçam gritar. |
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Mandou fazer um banquete p`r` aquela noite cear; |
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ela não queria comer, já só queria descansar. |
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--Vá-se o senhor a deitar, que eu irei lá ter consigo. |
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Ele ia tão torpe, ia tão cheio de vinho; |
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deitou-se na sua cama, deixou perder o sentido. |
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Judite, dali varada da lida da ocasião, |
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cortou cabeça a Loferne: Roncava como um leitão. |
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Saiu pela porta fora sem ninguém a conturbar; |
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levava no avental as postas do general. |
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| (Levava a cabeça. E quando chegou à entrada da cidade, já estava todo o mundo ali à espera dela, a ver si vinha Judite. Veio, e foi depois uma grande alegria. Matou-o, mataram-no, e já não, já não queimou a cidade. | |